MÚSICA
As hárpias hão-de estar felizes: 2004 foi o ano de todos os desaparecimentos.
Pediram-me há um ano atrás que escrevesse um texto sobre a música de Carlos Paredes. Ocorreram-me imagens de mineiros, gente que arrancasse música da rocha. Com esforço. E que a energia dessa dificuldasse levasse a notas mais altas do que se julgaria possível. Falo de memória. E é na memória que lembraremos a sua forma de fazer. O resto fica para o futuro. Para os que voltarem a pegar nas suas composições.
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